Antes de tudo, quero dizer que as mesmas palavras aqui são dirigidas inicialmente a mim.
Falo sobre como tratamos aos outros, com quais intenções, certa vez ouvi que nós conhecemos o amor apenas através de condições: amamos quando, amamos se, amamos porque. Você não precisa fazer muito esforço para perceber como está tudo tão banalizado, tudo tão deturpado, que os valores estão tão invertidos, inclusive acerca e dentro do amor em si. Quero dizer que muitas vezes nos importamos com o outro, mas na verdade estamos sendo egoístas, só que é um egoísmo travestido de amor. Pare para pensar e talvez você se lembre de um momento em que agiu dessa maneira.
E acontece que tantas vezes nos achamos superiores a todos apenas por saber algo mais sobre determinado assunto. Tenho pra mim que quanto mais defeitos eu tenho de mais amor eu preciso, mas não parece que é o que tem acontecido. Quanto mais defeitos alguém tem (torcemos para que esse alguém seja quem não gostamos), duas vezes vezes mais desprezamos, e aí faz sentido o raciocínio de que o oposto do amor é a indiferença e não o ódio.
Pode parecer clichê, mas considero que amor de fato é um movimento, amor é ação, é verbo, o Verbo. Quando sou amado, eu me desafio a amar, algumas pessoas deveriam saber isso de cor já que enchem a boca pra dizer que Ele nos amou primeiro e por isso O amamos. Experimente fazer um bem a si mesmo, desafie-se a amar sem esperar algo em troca, esqueça o quando, o se e o porque. Apenas ame.
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