quarta-feira, 15 de abril de 2015
O medo da pressa
Certa vez ouvi alguém dizer que anda devagar porque já teve pressa,
e que agora leva consigo um sorriso, afinal, já havia chorado demais.
Pressa.
Seria ela a causa principal das lágrimas expurgadas? Decidi não arriscar,
ganhei aversão a ela, um certo medo, um desprazer.
Se ela é capaz de ocasionar noites em prantos, concluo que seu oposto
gera os mais belos e sinceros sorrisos.
Decidi sorrir.
O medo da pressa me permite ir mais calmamente, no meu ritmo.
Meu passo, meu compasso. Apreciando a beleza que há na própria beleza,
e não só nela, mas também na simplicidade que há no universo ao meu redor.
Tantas cores, tantas formas, tantos sons. Tanta alegria para a alma, tanta paz.
Uma verdadeira quebra nesse caos urbano.
Se minha felicidade está condicionada a isso, declaro: eu tenho medo da pressa.
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